A História da Humanidade não nega a existência de Jesus.
Pode até negar que ele seja o Cristo, o Deus encarnado, mas não nega que ele
existiu. O historiador romano Cornélio
Tácito (55-117 d.C.) é famoso por
ter escrito “Anais do Império Romano”, isso logo no primeiro século. Nele, há
um trecho em que ele afirma que Nero, para se defender contra a acusação de ter
sido o responsável pelo grande incêndio em Roma, teria acusado os cristãos por
este fato. “Mas nem todo o socorro que uma pessoa poderia ter
prestado, nem todas as recompensas que um príncipe poderia ter dado, nem todos
os sacrifícios que puderam ser feitos aos deuses, permitiram que Nero se visse
livre da infâmia da suspeita de ter ordenado o grande incêndio, o incêndio de
Roma. De modo que, para
acabar com os rumores acusou falsamente as pessoas comumente chamadas cristãs,
que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis
torturas.” Ou seja, o historiador relata que de Nero deu falso testemunho a
respeito daqueles que eram chamados cristãos. E mais: “Christus, o que deu
origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado
de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu
novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também
por toda a cidade de Roma”. Tácito escreve que os cristãos se tornaram um “problema”
para o Império Romano. (Fonte:
TACITUS, Cornelius, Annales ab excesso div August. Charles Dennis Fisher,
Clarendon Press, Oxford, 1906).
Mais sobre a citação de Tácito sobre Cristo,
recomendo ler: http://marceloberti.wordpress.com/2011/05/01/cornelio-tacito-e-a-historicidade-de-cristo/
Plínio é
reconhecido como governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 dC) no período do
Imperador Trajano, embora tenha sido senador e proeminente advogado em Roma (Fonte: VOORST, Robert E. Jesus outside the New Testament: An introduction to the ancient
evidence. Eedermnans, 2000,
pp.23). Em torno do ano 112 d. C., ele escreveu ao imperador Trajano
pedindo orientação de como tratar os cristãos. Segue trecho da carta: “Eles
afirmam [...] que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se
reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam
responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e
prometiam solenemente uns aos outros não cometerem maldade alguma, não
defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e não negar a fé
quando fossem instados a fazê-lo.”


Para
saber mais: http://marceloberti.wordpress.com/2011/05/04/luciano-de-samosata-e-a-historicidade-de-cristo/
Ainda
há o filósofo grego Celso que, mesmo sendo ferrenho opositor do Cristianismo,
negava a divindade de Cristo, mas não a sua existência. Ler aqui: http://marceloberti.wordpress.com/2011/05/04/celso-e-a-historicidade-de-cristo/
Flávio
Josefo é considerado o maior historiador judeu de sua época, e também evidencia
a existência de Jesus, muito embora não depositando nele o título de Salvador.
Saiba mais em: http://marceloberti.wordpress.com/2011/04/29/josefo-e-a-historicidade-de-cristo/
Caline Galvão
Caline Galvão
OLÁ; GOSTEI MUITO DOS TEXTOS. VOCÊ É FORMADA EM TEOLOGIA?
ResponderExcluirObrigada, Eder! Não sou formada em Teologia não, mas fiz um ano do Bacharel em Teologia por um seminário Reformado. Pretendo um dia retornar. Obrigada pelo comentário!
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