
Cristo ressuscitou e vive, e permanece operando milagres e curando vidas, isto quando é da vontade dEle. "E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me" (Mt. 8.2). O mesmo relato contado em Marcos 1.40 diz: "Aproximando-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me". Note que a adoração do leproso independia dele ser curado ou não. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego também adoraram ao Senhor independente do livramento. Eles não sabiam se Deus iria livrá-los da fornalha ardente, mas sabiam que este Deus tinha poder para tal, da mesma forma que o leproso não sabia se Cristo iria curá-lo, mas tinha a certeza que Ele tinha este poder. "Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste" (Daniel 3.17-18).
Deus pode curar, mas Ele cura se quiser, e o que aprendemos com a Palavra do Senhor é que independente do milagre acontecer, os verdadeiros filhos, os autênticos servos, os fiéis verdadeiros, não deixam de adorar ao Senhor por causa de um milagre não concedido. Os servos fiéis adoram em espírito e em verdade (Jo. 4.24) porque são, de fato, verdadeiros adoradores. Não podemos sustentar nossa fé baseada nos milagres, nas curas, mas devemos sustentar a nossa fé na Verdade. “Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo. 14.6).
Caline Galvão
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