terça-feira, 22 de outubro de 2013
Falsos benefícios das falsas doutrinas
É interessante como o texto
de João 15 nos fala sobre como podemos produzir frutos. Nos dias de hoje, a
igreja vem passando por um momento em que muitos têm se levantado com doutrinas
ditas cristãs, mas que não se coadunam com o ensinamento exposto pelas Sagradas
Escrituras. Falsas Teologias (como a da prosperidade, por exemplo) pregam
ensinamentos avessos aos que nos foram deixados por Cristo. Esses ensinamentos forâneos à sã doutrina são
muitas vezes vistos por alguns cristãos como benéficos ao cristianismo, pois
levam o nome de Cristo aos gentios e por mais estranho que pareça, geram nas
pessoas uma “fé inicial”, que depois é aperfeiçoada por uma vida cristã e pela
busca pessoal de cada um. Outrossim, alguns discordam da sua pregação, pois não
se coadunam com o verdadeiro evangelho de Cristo. Mas o que a Bíblia nos diz
sobre tais doutrinas?
Em João 15:4-6, vemos Cristo
dizendo o seguinte: “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não
pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes
em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá
muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim,
será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e
ardem”. No versículo 4, Ele começa exortando a permanecermos n’Ele. Logo
depois, Ele diz algo interessante, dizendo que a vara não pode produzir fruto
se não estiver na videira.
Particularmente, não vejo
como permanecermos em Cristo de outra maneira que não seja através da oração e
da busca pelo conhecimento através da leitura e obediência a Sua palavra. Todos
os eleitos agem como eleitos; eles são a luz do mundo. Então, a partir desse
momento, começamos a ter problemas para aceitar as falsas doutrinas. No
versículo seguinte, Ele nos diz que quem está n’Ele produz muitos frutos, e sem
Ele, nada podemos fazer. Mais uma vez, fica claro que a única maneira de se
produzir bons frutos é estar em Cristo. Não há outra maneira. Por fim, no versículo
6, há uma palavra de condenação: “Se alguém não estiver em mim, será lançado
fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem”. Diante
dessas palavras, entramos em grande conflito com as falsas doutrinas, por mais
benéficas que elas pareçam ser.
Em Mateus 7:15, Jesus nos
diz: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como
ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores”. Ora, se devemos nos
acautelar daqueles que parecem ser piedosos, mas pregam uma falsa doutrina,
como poderíamos achar de alguma maneira que tais ensinamentos seriam benéficos
ao Evangelho? Paulo, em Galátas 1:8, diz o seguinte: “Mas, ainda que nós mesmos
ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema”. O apóstolo diz isso em um dado momento em que a
igreja se encontrava constrangida, por parte de alguns judeus, a voltar aos
antigos rudimentos da lei, mesmo estando debaixo da graça. Ali estava sendo
pregada uma falsa doutrina, e o apóstolo não a considerou benéfica ao
Evangelho.
Não devemos deixar de orar
por aqueles que se encontram envolvidos pela mentira, buscando seus próprios
interesses, mas considerar tais ensinamentos como benéficos ao cristianismo é
algo bem diferente, pois uma mentira, mesmo dita com intuito de se fazer o bem,
continua sendo mentira e, portanto, continua sendo pecado.
Deus os abençoe!
Marco Antonio A. Neves
Deus os abençoe!
Marco Antonio A. Neves
segunda-feira, 29 de julho de 2013
A verdadeira fé está alicerçada em Deus, independente dos milagres
Nosso Deus é o Senhor da cura, o Deus que opera milagres.
A víbora não matou o apóstolo Paulo (Atos 28.3-6). Cristo curou o leproso
(Mateus 8.1-4), curou o criado de Cafarnaum (Mateus 8.5-13), curou a sogra de
Pedro (Mateus 8.14-15), curou muitos endemoninhados (Mateus 8.16-17), curou o
paralítico de Cafarnaum (Mateus 9.1-8), e tantas outras curas Ele fez! Cristo
prometeu estar conosco até a consumação dos séculos (Mt. 28.20) e nos consola
através do Espírito Santo (Jo. 16.7), que convence o mundo do pecado, da
justiça e do juízo (Jo. 16.7-11) e que nos guia em toda a verdade (Jo. 16.13).
Cristo ressuscitou e vive, e permanece operando milagres e curando vidas, isto quando é da vontade dEle. "E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me" (Mt. 8.2). O mesmo relato contado em Marcos 1.40 diz: "Aproximando-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me". Note que a adoração do leproso independia dele ser curado ou não. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego também adoraram ao Senhor independente do livramento. Eles não sabiam se Deus iria livrá-los da fornalha ardente, mas sabiam que este Deus tinha poder para tal, da mesma forma que o leproso não sabia se Cristo iria curá-lo, mas tinha a certeza que Ele tinha este poder. "Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste" (Daniel 3.17-18).
Deus pode curar, mas Ele cura se quiser, e o que aprendemos com a Palavra do Senhor é que independente do milagre acontecer, os verdadeiros filhos, os autênticos servos, os fiéis verdadeiros, não deixam de adorar ao Senhor por causa de um milagre não concedido. Os servos fiéis adoram em espírito e em verdade (Jo. 4.24) porque são, de fato, verdadeiros adoradores. Não podemos sustentar nossa fé baseada nos milagres, nas curas, mas devemos sustentar a nossa fé na Verdade. “Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo. 14.6).
Caline Galvão
Cristo ressuscitou e vive, e permanece operando milagres e curando vidas, isto quando é da vontade dEle. "E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me" (Mt. 8.2). O mesmo relato contado em Marcos 1.40 diz: "Aproximando-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me". Note que a adoração do leproso independia dele ser curado ou não. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego também adoraram ao Senhor independente do livramento. Eles não sabiam se Deus iria livrá-los da fornalha ardente, mas sabiam que este Deus tinha poder para tal, da mesma forma que o leproso não sabia se Cristo iria curá-lo, mas tinha a certeza que Ele tinha este poder. "Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste" (Daniel 3.17-18).
Deus pode curar, mas Ele cura se quiser, e o que aprendemos com a Palavra do Senhor é que independente do milagre acontecer, os verdadeiros filhos, os autênticos servos, os fiéis verdadeiros, não deixam de adorar ao Senhor por causa de um milagre não concedido. Os servos fiéis adoram em espírito e em verdade (Jo. 4.24) porque são, de fato, verdadeiros adoradores. Não podemos sustentar nossa fé baseada nos milagres, nas curas, mas devemos sustentar a nossa fé na Verdade. “Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo. 14.6).
Caline Galvão
domingo, 21 de julho de 2013
Mente com Cristo: Fábrica de virtudes
Ei,
cristão, guarde a sua mente! Sim, isto mesmo, guarde-a. Não a deixe caminhando
pelos becos escuros, aqueles recantos mais profundos e insalubres que somente
você e ela sabem como chegar e sair de lá. Sozinha, andando como cega, ela pode
trair você! Traição é algo muito cruel, principalmente quando o traidor e a vítima
são você próprio. Eu sei que você tem pensamentos que ninguém conhece, que não
podem ser comunicados, passados a outros, mas são mantidos no cárcere da sua
alma, lá quietinhos, mexidos só nas horas mais apropriadas. “Porque qual dos
homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?”
(I Co. 2.11a). São tão imundos que você tem vergonha de você mesmo quando
percebe no que está pensando.
“Mente vazia é oficina do diabo”,
como bem diz o ditado popular. No entanto, a mente ocupada por Cristo,
influenciada pelo Espírito Santo, sabe em que deve e em que não deve pensar.
Você, cristão convertido, sabe que peca quando elabora certas ideias, mas
permanece em pecado quando pensa: “Ah, é só na minha mente, não tem problema”.
Como você reagiria diante de Deus se Ele jogasse na sua cara todas as imagens
que você projeta em sua mente? Todas aquelas historinhas interessantes que você
inventa de vez em quando? Você sentiria vergonha? Acha que merecia ser
fulminado instantaneamente? Se a resposta for sim, você não está sozinho. Acontece
com todo cristão sincero.
João, em sua primeira epístola,
escreve para uma comunidade cristã as seguintes palavras: “Se dissermos que não
temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”
(I Jo. 1.8). São palavras para crentes! Você já analisou seus pensamentos? Por
que você quer tanto ser fortão nas historinhas que você inventa? Será que é por
que você tem necessidade de chamar atenção das mulheres (lascívia)? Por que
você quer tanto ter muito dinheiro? Não será por que você quer ser superior aos
demais (soberba)? Por que sua mente sempre maquina o mal do próximo para que
ele perca cargos no trabalho ou na igreja (inveja)? Ah, sem falar nas muitas
mulheres que você já “pegou” na sua mente (prostituição).
Guarde a sua mente, cristão! “Finalmente,
irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o
vosso pensamento” (Filipenses 4.8). É dela que procedem também as virtudes
cristãs, é a partir dela que os frutos do Espírito (Gl.5.22,23) podem ser
evidenciados pelos atos do cristão. “Amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Se você só pensa
em vingança, lascívia, se seus pensamentos maquinam histórias baseadas no seu
orgulho próprio, como você poderá refletir a luz de Cristo? Como você iluminará
este mundo (Mt. 5.14-16) se dentro de você está tudo em trevas? Nunca se
engane: se sua mente for suja, seus atos serão o reflexo de suas ideias.
Você sabe quem você é. E as imaginações
construídas em sua mente dizem a você mesmo quem você é. Elas te informam sobre
o seu potencial ofensivo. É por isso que um cristão, quando alertado pela
própria consciência a respeito de certos pensamentos impuros, quando
repreendido pelo Espírito Santo que está nele, deve aprender a controlar a
mente para não pecar contra Deus. Ocupando a mente com as coisas do alto (Cl.
3.2), ela não mais será oficina do inimigo, mas uma fábrica de valores cristãos,
que serão inevitavelmente evidenciados através de suas ações.
Caline Galvão
Caline Galvão
terça-feira, 23 de abril de 2013
Lamentações de Jeremias
Shedd explica que o livro de Lamentações de
Jeremias tem um tema principal, que é o sofrimento que sobreveio a Jerusalém
quando Nabucodonosor capturou a cidade em 586 a.C. O livro inicia explanando as
aflições de Jerusalém, depois expõe que a destruição da cidade se deveu ao
pecado do povo, em seguida mostra o que a cidade aprendeu com a disciplina e,
por fim, a oração de Jeremias revela que a esperança de Jerusalém habita em
Deus, por saber que o Senhor é eternamente misericordioso com o Seu povo.
Por que
ler Lamentações?
O livro de Lamentações direciona os filhos de
Deus a buscar ao Senhor mesmo em meio às adversidades provocadas pelo pecado.
Conduz-nos a esperar pela misericórdia do Senhor, a louvá-lo por seus
livramentos, a compreender o quanto Ele é Santo e abomina o pecado,
principalmente o pecado da idolatria, pois a glória dEle, ele não dará a
ninguém (Isaías 42.8).
Lamentações também ensina a auto-humilhação do
pecador perante o Todo-Poderoso, o reconhecimento do pecado e a distância que
este nos deixa de Deus quando o cometemos. O livro admoesta-nos a confessar
nossos pecados, a abandoná-los e a invocar a misericórdia do nosso Deus. O
texto também relata a bondade do Senhor em atender ao arrependimento verdadeiro
dos seus filhos, como também mostra o quanto a disciplina do Senhor é rígida,
contudo, benéfica. Explica também que o Pai não aflige seus filhos por prazer,
mas por necessidade (Lm. 3.31-33) e que o alívio só acontece no tempo de Deus,
quando Ele quiser.
As partes que acho mais interessantes no
livro são:
Quando
Jeremias tem a firme convicção de que o Senhor é tão bom e tão fiel com o seu
povo que jamais permitiria um sofrimento eterno. “As misericórdias do
SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não
têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm. 3.23.24).
Quando
Jeremias tem plena certeza que o sofrimento é necessário e provém do Senhor. “O Senhor não
rejeitará para sempre; pois, ainda que entristeça alguém, usará de compaixão
segundo a grandeza das suas misericórdias; porque não aflige, nem entristece de
bom grado os filhos dos homens” (Lm. 3.31-33). “Acaso, não procede do Altíssimo
tanto o mal como o bem? Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se
cada um dos seus próprios pecados.” (Lm. 3.38-39).
Quando
Jeremias reconhece que sem a ajuda de Deus, os pecadores não têm força para
converterem-se.
“Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como
dantes”. (Lm. 5.21).
Caline Galvão
Caline Galvão
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Culto com coreografias?
Não tem quem me faça engolir essa palhaçada de
coreografia na igreja, durante o culto. Ao meu ver, coreografia durante o culto
serve como entretenimento, diversão, incentivo à sensualidade (não sempre, mas
algumas vezes sim), além de servir também para dificultar a concentração
durante a adoração com cânticos e diminuir o interesse pela pregação. Além de
ser um meio de atrair bodes, serve como desculpa para: "convidei meu amigo
para ver o grupo dançando, ele aproveita e ouve a pregação". Por favor,
quem não quer ouvir a Palavra, não ouve nem com o melhor dos dançarinos no
culto. Essa atitude só estará firmando bodes na igreja, e não ovelhas. Não
tenho receio em afirmar que um dos motivos de haver tantas falsas ovelhas há
tantos anos nos bancos das igrejas seja o entretenimento desnecessário que há
no período dos cultos. Ter apenas o corpo presente durante a pregação nada
significa.
A igreja como instituição pode, sim, incentivar a arte, dando espaço para pintura, dança, música, poesia, inclusive em suas dependências, mas não no espaço reservado para o culto público. Antigamente, as igrejas protestantes também serviam como escolas, elas educavam seus frequentadores. A arte, no geral, sempre foi vista pelos protestantes dos séculos passados como algo positivo. A cultura dos crentes de antigamente era indiscutivelmente superior a de hoje, pois com o surgimento de movimentos suscitados por pessoas de dentro das próprias igrejas que taxavam tudo como algo "demoníaco", criando facções e novas denominações não provenientes da Reforma Protestante, a cultura foi deixada de lado, a "burrice" começou crescer dentro da igreja, a falta de questionamento, a falta de educação, enfim, tudo isso distorceu o sentido da arte no meio protestante.
No entanto, culto não é momento para meninas e "meninos" mostrarem sua performance como artistas com pretexto de "ser para Deus", mas é momento EXCLUSIVO de adoração ao Santíssimo e meditação da Palavra do Senhor. Não vejo respaldo nenhum, em momento algum na Bíblia, para darmos uma pausa durante o culto e observarmos dançarinas se apresentarem. E antes que me censurem falando que Davi dançou (2Samuel 6.16), que Miriã dançou (Êxodo 15.20-21), lembrem-se: eles não ensaiaram passos, não pararam culto nenhum para se exibirem. A dança não é, nem nunca foi pecado, exceto a dança carregada de sentido sexual. Se é para dançar no culto, como na cultura cristã africana, que TODOS dancem e pulem durante o louvor, e não que um grupo de garotas e "garotos" (na maioria das vezes com sexualidade discutível) se apresentem.
Não me importo de ser chamada de retrógrada por essa juventude pós-moderna insensata (que considera seus próprios pensamentos como superiores a tudo e a todos, inclusive aos ensinamentos bíblicos) que não tem a menor noção do significado de culto, e ainda dizem: "não tem nada a ver!". E, só pra concluir: dança e música, artes no geral, não é, nunca foi, nunca será ministério (não há levitas no Novo Testamento, não é porque você canta e toca que se torna levita), pode ser talento cultural, aptidão artística, mas jamais ministério. Ver I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Ef. 4.11-16; Ped. 4:10 e 11. Os ministérios servem ao próximo para edificação da Igreja do Senhor.
Caline Galvão
A igreja como instituição pode, sim, incentivar a arte, dando espaço para pintura, dança, música, poesia, inclusive em suas dependências, mas não no espaço reservado para o culto público. Antigamente, as igrejas protestantes também serviam como escolas, elas educavam seus frequentadores. A arte, no geral, sempre foi vista pelos protestantes dos séculos passados como algo positivo. A cultura dos crentes de antigamente era indiscutivelmente superior a de hoje, pois com o surgimento de movimentos suscitados por pessoas de dentro das próprias igrejas que taxavam tudo como algo "demoníaco", criando facções e novas denominações não provenientes da Reforma Protestante, a cultura foi deixada de lado, a "burrice" começou crescer dentro da igreja, a falta de questionamento, a falta de educação, enfim, tudo isso distorceu o sentido da arte no meio protestante.
No entanto, culto não é momento para meninas e "meninos" mostrarem sua performance como artistas com pretexto de "ser para Deus", mas é momento EXCLUSIVO de adoração ao Santíssimo e meditação da Palavra do Senhor. Não vejo respaldo nenhum, em momento algum na Bíblia, para darmos uma pausa durante o culto e observarmos dançarinas se apresentarem. E antes que me censurem falando que Davi dançou (2Samuel 6.16), que Miriã dançou (Êxodo 15.20-21), lembrem-se: eles não ensaiaram passos, não pararam culto nenhum para se exibirem. A dança não é, nem nunca foi pecado, exceto a dança carregada de sentido sexual. Se é para dançar no culto, como na cultura cristã africana, que TODOS dancem e pulem durante o louvor, e não que um grupo de garotas e "garotos" (na maioria das vezes com sexualidade discutível) se apresentem.
Não me importo de ser chamada de retrógrada por essa juventude pós-moderna insensata (que considera seus próprios pensamentos como superiores a tudo e a todos, inclusive aos ensinamentos bíblicos) que não tem a menor noção do significado de culto, e ainda dizem: "não tem nada a ver!". E, só pra concluir: dança e música, artes no geral, não é, nunca foi, nunca será ministério (não há levitas no Novo Testamento, não é porque você canta e toca que se torna levita), pode ser talento cultural, aptidão artística, mas jamais ministério. Ver I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Ef. 4.11-16; Ped. 4:10 e 11. Os ministérios servem ao próximo para edificação da Igreja do Senhor.
Caline Galvão
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