sábado, 1 de outubro de 2011

Ex nihilo nihil fit - De nada, nada vem


O naturalismo é incapaz de responder a todas as questões referentes ao surgimento do mundo e da humanidade. Essa filosofia outorga à própria natureza a responsabilidade pela organização de todos os sistemas existentes no planeta. Para a comunidade científica que segue uma filosofia materialista, a criação do mundo foi ocasionada pelo desenvolvimento do caos (se assim podemos dizer). O nada se tornou tudo após uma explosão, os seres vivos surgiram através da evolução de outros seres, os humanos foram o resultado de uma evolução despropositada, sem muita importância, podendo ser comparados com animais.

O problema é que o naturalismo filosófico não responde a questões essenciais que são o fundamento de sua teoria. Não explica como aconteceu a explosão (big-bang), nem como todos os sistemas alcançaram tamanha organização sem auxílio de ninguém, não concede respostas plausíveis para o surgimento de pequenos seres vivos que existiam na água que, por sua vez, conseguiram evoluir até a formação do primeiro quadrúpede. Essa teoria destrói a dignidade humana, coloca os seres humanos no mesmo patamar de um animal – que evoluiu sem propósito algum – e, portanto, favorece a desintegração da ética e da moral, pois, se não temos propósito algum, se surgimos por acaso da natureza e somos apenas animais em processo contínuo evolutivo, então qual o sentido de termos regras na sociedade? Por que devemos nos importar com o espiritual, com a moral e a ética?

A tendência crescente ao abandono da ética e da moral em todo o globo está intrinsecamente vinculada à ascensão da teoria evolucionista e seus princípios materialistas. Movimentos radicais a favor dos animais têm seus propósitos atrelados à teoria darwinista, defendem que o homem tem o mesmo valor que um cachorro, pois entendem que todos os seres vivos estão interligados pelo “desenvolvimento do caos”. Esses movimentos defendem que o homem merece ser morto em favor de uma natureza sadia e sem degradação, até porque, como somos apenas seres em evolução, não temos o direito de dominar os demais seres que não alcançaram tão grande sapiência como a nossa.

Os defensores do darwinismo sempre atrelam a ignorância ao sobrenatural. Contudo, a teoria da evolução se contrapõe completamente à razão quando defende que tudo resulta de um acidente, “simplesmente por força da sorte”. O naturalismo é irracional porque nele não há propósito de vida, resta-nos esperar pelo tempo e pelo acaso para podermos ver transformações evolucionistas. Para essa teoria, o acaso tem poder para causar algo. O acaso tem força, tem capacidade de fazer. Isso é completamente irracional, pois o acaso é nada. O universo é complexo demais para ter sido causado pelo nada. A ideia evolucionista é contrária a qualquer lógica científica. O apego à teoria do caos tem apenas um sentido: “matar” Deus, livrando-se assim do peso do pecado, da dor da consciência. Se não há Deus, não há pecado, não há certo e errado.

Um dos cientistas mais defensores do darwinismo foi Herbert Spencer, que indicou “tempo, força, ação, espaço e matéria” como os cinco princípios científicos básicos. O problema é que para explicar a teoria do caos através desses princípios, o estudioso deve ter como premissa a eternidade desses elementos, pois, caso contrário, a teoria da evolução não responde como surgiu nenhum destes princípios. Entretanto, a Bíblia explica o surgimento de todos esses elementos: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn. 1:1). Tempo-“princípio”, criou-“ação”, Deus-“força”, céus-“espaço”, terra-“matéria”.

A teoria evolucionista contradiz o que Gênesis relata. Só há duas opções para o homem pecador: ou ele acredita na criação do Universo por Deus, e assim tem respostas lógicas para tudo que há no mundo, ou ele aceita a teoria do caos, mergulhando em uma ideia irracional e sem fundamento científico – pelo já relatado neste texto, não há contradição em dizer que a teoria de Darwin contradiz os princípios fundamentais da ciência. Gênesis 1:1 não é fábula, mas o relato divino da criação, o início de tudo, o fundamento de todas as coisas, a base para a explicação de tudo o que há no mundo.


Caline Galvão

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