sábado, 1 de outubro de 2011

Quero viver no país de Aslan


Quando assisti o filme “As crônicas de Nárnia 3”, saí com uma excelente impressão. O filme passa uma mensagem tão bíblica que só quem realmente compreende seu teor são pessoas que leem a Bíblia. Não digo que pessoas leigas não entendam a história, mas realmente só quem vibra ao ver Aslan chegando nas cenas são aqueles que compreendem quem é Aslan! 

Que história linda e filme bem dirigido por Andrew Adamson! A temática do filme ao abordar as tentações foi bastante feliz. Uma das cenas mais interessantes e que nos concede uma lição de moral para crentes e descrentes é a da menina Lúcia, protagonizada pela atriz Georgia Laura Henley, quando ela se autodestrói por invejar a beleza de sua própria irmã. Depois que percebe o absurdo que cometeu em seus próprios pensamentos e recebe o conselho de Aslan, ela se arrepende, joga no fogo a página do livro de feitiçaria que poderia levá-la a ser igual a sua irmã e surge na fumaça a imagem de Aslan. Lúcia vence a tentação, se arrepende e Aslan aparece na fumaça, como se através da ajuda dele ela pudesse se livrar daquela inveja. 

Outra cena que me deixou bastante feliz com o filme, foi a do banquete de Aslan. Quem é leitor mais afinco da Bíblia logo percebeu que o banquete representava a Ceia do Senhor. Quem assistiu ao filme pôde perceber os três homens que dormiam eternamente por terem comido do banquete com mãos sujas de violência, pois, segundo a Estrela (personagem que aparece na cena), havia briga entre eles e, por isso, Aslan teria os feito dormir... 

O personagem mais intrigante do filme é o primo de Lúcia e Edmundo, chamado Eustáquio, que entra em Nárnia “por acaso”, não acredita em nada do que ele próprio está vendo e passa a crer somente quando se transforma em um dragão. É muito interessante também perceber que Eustáquio, que era um menino arrogante e chato com os primos, se torna melhor depois que percebe que Nárnia é real. Quando ele se encontra com Aslan e o leão o torna menino outra vez, Eustáquio pede perdão aos primos e ao ratinho (outro personagem) por ter sido um menino tão ruim. A partir de então, Eustáquio muda de postura com relação aos primos, ao ratinho e a Nárnia. 

Eu compreendo Nárnia como se fosse a representação do próprio mundo espiritual, aquele que nem todos creem, mas alguns que eram incrédulos, como Eustáquio, passam a crer depois do encontro com Cristo (Aslan) e depois do arrependimento. 

Por fim, a equipe finalmente chega muito próxima do país de Aslan e deseja entrar, mas não podem. Aslan alerta que se eles entrassem, não poderiam retornar. Ninguém podia ver o país de Aslan! Só o ratinho que entrou e não voltou mais! E ainda por cima, Aslan, ao se despedir de Lúcia, Edmundo, Eustáquio e do príncipe Caspian, avisa que ele está na Terra, mas com outro nome! O filme não poderia ter terminado melhor! Perfeito! 

Recomendo a todos os pais levarem seus filhos para assistir Nárnia 3. É um filme saudável, com ensinamentos louváveis e seria muito bom que essas crianças tivessem uma orientação bíblica depois de assisti-lo. Graças a Deus que em meio a tanto bombardeio de filmes, desenhos animados e programas pornográficos voltados para o público infantil, Deus ainda preserva profissionais para trabalharem com projetos tão bons como “As crônicas de Nárnia”! 

Filme altamente recomendado!

Caline Galvão



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